27 de nov. de 2020

Há mais de um tipo de boa mãe! (tirinha)

Fiz este desenho pensando naquelas mulheres que passam por gravidez "indesejada", e que por motivos justos sentem medo do que está por vir. O medo é justo, mas também é justo que alguém lhe diga que a vida não é o fim do mundo, muito pelo contrário, ela traz luz e forças que nem sabemos que temos. Isso não é impor algo a essas mulheres, é um gesto de amor. 

Pedi a uma amiga escrever uma legenda, para por na página que coordenamos, e ficou assim:

"Existem vários tipos de pessoas e consequentemente vários tipos de mãe.
Muitas de nós, na vida como um todo, escondemos nossos medos engatando uma marcha ré, justificando-nos dizendo que não somos boas o suficiente, que iremos parar nossas vidas, que filho é atraso ou culpando o mundo dizendo que é um péssimo lugar para uma criança viver. Será?!
Sinto informar, mas o mundo está vivendo instalado num universo de contradições. Há mais atenção e força de vontade para permitir que um animal (cachorro, gato, jumento, etc) sejam gerados e venham a nascer, do que uma criança.
Acalme seu coração e pare de querer justificar um ato cruel como o aborto, com um medo disfarçante e vergonhoso de "bem quer" a si mesmo e ao mundo. Todo o novo instante, toda nova etapa, assusta a qualquer ser humano, mas não permita que o medo do desconhecido, daquele bebê que ainda é tão pequenino, seja o motivo da tua desistência pela vida dele.
O privilégio de gerar um vida é apenas dá mulher, não olhe para esse grande feito e ache que é um peso, não. Você tem seu jeito de viver e trabalhar, você terá seu jeito de ser mãe e tenha certeza, para a criança será o melhor jeito de todos, se você coloca nesse ato de servir todo o seu amor.
Você só saberá como será o dia de amanhã, se você estiver aberta, atenta e entregue a vivê-lo.

Aceite as suas circunstâncias e assuma as suas responsabilidades. Não deixe que o medo te faça recuar. Abrace a vida." 


O que acharam?! Fiquem com Deus e boa semana!

frase da semana:
"Cada criança que nasce é uma prova de que Deus ainda não perdeu as esperanças com relação à humanidade." Tagore.

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