Estive revendo algumas anotações antigas minhas sobre a jornada, então resolvi, ao invés de copiar os textos para cá como postagens, como estava no blog antigo, resolvi fazer este compilado em forma de documento. É um compilado de todas as aventuras vividas na Jornada. Disponibilizo no Scribd: Aqui
Saudações fraternas! 26 de fev. de 2017
22 de fev. de 2017
20 de fev. de 2017
O perigo de alguns ritmos musicais
Ao menos eu quando era criança e ouvia alguém escutar aquelas músicas,
instintivamente queria prestar atenção ao que diziam, muita coisa eu
sequer compreendia, ou então ficava imaginando, e ficava confusa. Como
aquilo não era
habitualmente as músicas que escutava com meus pais, eu logo esquecia.
Mas sei que cada vez mais as crianças estão sendo expostas a estas
ritmos e letras horríveis e os tendo como normais, e assim iniciando
cada vez mais cedo uma sexualização forçada do próprio corpo.
Não só as crianças, mas também os jovens adolescentes. Por mais que a
mídia insista que a única coisa que os jovens têm que ter cuidado é com
as DSTs, pelo uso de preservativos, devemos insistir na importância de
guardar a dignidade dos seus corpos. Ouvir adolescentes cantando estas
músicas, e saber que as dançam com o corpo praticamente exposto, é saber
que se expõem muito a doenças e a vícios da carne, como a masturbação,
fornicação e pornografia. Uma hora os próprios prejudicados com as
consequências de se reduzir ao corpo vão perceber que não foi uma boa
ideia e essas modas ão de passar.
A única coisa
que podemos fazer é rezar pelas crianças e jovens, que são expostos a
essas e tantas outras coisas, pedindo que se conserve a pureza nos
corações, e também fazendo a nossa parte para que ela seja conservada.
---- postagem minha do antigo Blog Passos de uma Caminhada ---
---- postagem minha do antigo Blog Passos de uma Caminhada ---
Teatro de fantoches do pequeno príncipe
Na realização de um sonho meu, fizemos o primeiro aniversário do nosso filho sob o tema do Pequeno Príncipe! Uma das atrações da festinha foi o teatro de fantoches que escrevi baseado diretamente do livro original, usando apenas partes do livro em que aparecem os 4 personagens principais. Quem interpretou foram meus pais, meu tio e o padrinho do bebê. Não só as crianças, mas também os adultos gostaram! A duração é de 15 minutos. Espero que possa ser útil para outras pessoas! :-)
16 de fev. de 2017
Famílias numerosas e a Igreja
Falar sobre o número de filhos entre os católicos é sempre algo
bastante divergente, pois há muitos pontos de vista diferentes em nosso
meio: os que olham pelo que a sociedade propõe e os que olham pelo que a
Igreja propõe.
Estou na Igreja com minha família desde pequena, e sempre
escutei a respeito da posição da Igreja contrária aos métodos
anticoncepcionais artificiais. Mas poucas vezes, ou nenhuma vez, me
ensinaram algo sobre sua posição real com relação à quantidade de
filhos, mas que era critério de cada um ver suas condições de criar. Assim como a maioria hoje em dia, cresci com a concepção de que a mulher deve ter até dois ou três filhos e
depois fazer a laqueadura, já que no
mundo hoje em dia está mais difícil criar filhos com todas as suas
necessidades e os métodos naturais são 'falhos'.
Aos 17 anos, entrei no neocatecumenato por curiosidade, ao ouvir o anúncio das catequeses na paróquia por uma catequista de uns quase quarenta anos dizendo que tinha dez filhos. Achei isso algo entre engraçado e absurdo! Com o tempo fui observando esta família e outras famílias numerosas do mesmo movimento, e descobri que não são poucos os casais católicos de toda a Igreja que atenderam ao chamado do Concílio Vaticano II, de não desprezar o dom da fertilidade, seguindo uma paternidade responsável, mesmo com o advento dos métodos contraceptivos. Há muitos documentos eclesiais e blogs que ajudam a compreender o sentido disso e a ver que não é tão impossível como parece hoje em dia.
Quando fui eu quem comecei a buscar o Matrimônio, aprendi e conheci as orientações da Igreja e testemunhos, e só me encantei! Aprendi que a Igreja orienta o Método da Ovulação Billings de 97% de eficiência (segundo a OMS), para espaçar os nascimentos quando o casal considerar uma justa causa. Aprendi então que devo ajudar aqueles que ainda não assimilaram a opinião da Igreja sobre a abertura à vida através de testemunhos, mostrando-lhes que é possível. Não é fácil nadar contra o que é tido como "padrão" de hoje em dia. Na verdade a resposta ao chamado de Jesus na maioria das vezes implica ir fora do que é tido como padrão!
Confesso que fico triste quando ouço pessoas que amo insistirem que não dá certo ter mais de três filhos nos dias de hoje. Alegam que são muitos os gastos; e de fato são. Mas não acredito que devamos seguir a esta cultura do "bem-estar à qualquer custo", como Papa Francisco coloca:
"'Não, eu não quero mais um filho, porque não poderemos viajar de férias, não poderemos ir a tal lugar, não poderemos comprar uma casa'. É o que costumam dizer aqueles que veem com pavor a ideia de ter uma família numerosa (...) Quer-se seguir Jesus, mas até certo ponto". (encontro com as famílias).
Eu, agora, enquanto esposa e mãe ainda de um filho, sinto mais a dificuldade do cansaço que a própria dificuldade financeira. Sei que temos um pouco mais de vantagem pelo fato de ter nível superior, mas eu sempre tive comigo desde mais jovem o gosto de trabalhar, sempre inventava alguma coisa pra vender ou serviço pra oferecer, então se um dia passarmos por necessidade já tenho alguns "planos de ação". Tenho o capítulo 31 de Provérbios, que fala da mulher virtuosa e trabalhadora, como uma meta para mim. Ainda que sejamos dois a cuidar dos filhos, é fato que a mulher deve carregar mais virtudes para bem conduzir uma casa, e conseguir superar as dificuldades, por isso reconheço que tenho que me esforçar e buscar sempre oração e apoio.
Alguns casais limitam a dois o número de filhos alegando que um filho único tem dificuldade para viver em sociedade. No entanto, "dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos” (Papa João Paulo II. Amor e responsabilidade: estudo ético). Na
verdade, ninguém garante que será dado ao casal muitos filhos, pois nem
todos os casais tem alta fertilidade. O importante é entender o sentido
de estar aberto à vida, saber ser responsável e estar disposto a passar
a fé aos filhos que Deus confiar.
Abaixo, algumas das coisas que ajudam a entender essa questão. Saudações aos leitores do blog!
Familias numerosas familias felizesAbaixo, algumas das coisas que ajudam a entender essa questão. Saudações aos leitores do blog!
São Josemaria e as familias numerosas
Padre Paulo Ricardo
ALGUNS TESTEMUNHOS:
Blog Domestica Ecclesia
Blog Shower of Roses
Jornada Mundial da Família Milão
Família Neocatecumenal
---postagem minha do antigo blog Passos de uma Caminhada adaptada---
5 melodias genéricas para salmos (vídeo)
Gravei estas melodias que são as que costumamos cantar nas Missas.
Foram aprendidas ao longo do tempo, nem todas conheço de onde são, no
entanto, cabem em praticamente qualquer Salmo do lecionário. Utilizei
como base o salmo 14 em todas.
Sabemos o quanto a música é importante na liturgia, e sempre que
possível e haja alguém que cante bem, é importante que o salmo seja
cantado, preferencialmente acompanhado com violão ou órgão.
Esperamos que ajude! Paz e bem.
10 de fev. de 2017
Vivendo a modéstia em um mundo supersexualizado
"Veste-te
com toda modéstia possível, e não te esqueças de que a pureza é o mais
belo ornamento da alma consagrada a Deus." Papa emérito Bento XVI
Usamos a palavra modéstia geralmente para descrever alguém que não
gosta de se vangloriar das suas próprias qualidades. Mas ela também diz
respeito ao vestir-se de maneira a transparecer que o nosso corpo merece
cuidado e respeito. De certa forma os dois significados se cruzam,
pois, apesar de gostarmos que outras pessoas nos achem bonitas de corpo,
a modéstia nos diz para reservá-lo. Hoje é um desafio falar de modéstia
em um mundo onde, estar coberto ou não, não faz tanta diferença.
Isso ficou claro depois da discussão provocada pela pesquisa que gerou vários protestos, fazendo muitas mulheres defenderem que não merecem ser estupradas por andarem com roupa curta. Claro que ninguém merece isso. O problema é que não conhecemos o mau que há no coração de cada homem, de maneira que temos que evitar o quanto possível a desencadear um desejo desenfreado. Usando roupas que mostram muito o corpo, atraímos olhares, às vezes maliciosos. O desejo é algo bom, desde que bem vivido, pois vem de Deus e ajuda duas pessoas a concretizarem seu amor como homem e mulher.
Isso ficou claro depois da discussão provocada pela pesquisa que gerou vários protestos, fazendo muitas mulheres defenderem que não merecem ser estupradas por andarem com roupa curta. Claro que ninguém merece isso. O problema é que não conhecemos o mau que há no coração de cada homem, de maneira que temos que evitar o quanto possível a desencadear um desejo desenfreado. Usando roupas que mostram muito o corpo, atraímos olhares, às vezes maliciosos. O desejo é algo bom, desde que bem vivido, pois vem de Deus e ajuda duas pessoas a concretizarem seu amor como homem e mulher.
É importante, sim, para a mulher, portar-se de feminilidade, de modo a
transparecer sua beleza; não pense que abraçar a modéstia é cobrir-se do
pescoço aos pés e nunca usar maquiagem. A modéstia significa exatamente
a justa medida, nem mais, nem menos do que é necessário para ser
feminina. Não venho aqui definir que tipos de peças devemos vestir pra
ser modestos, saia ou calça, manga ou alça, mas acredito que devemos ter
discernimento.
A modéstia vai muito além do vestir. O vestir vai apenas exteriorizar aquilo que temos por dentro.
É
reconhecer que nossa essência não se resume ao nosso corpo, e que o
corpo é templo do espírito santo. Antes da modéstia, devemos ter a
caridade para que não sejamos soberbos, achando que apenas nós nos
vestimos corretamente. É necessário, portanto, vestir-se de humildade.
Os santos nunca se consideram santos (os outros é que veem a santidade),
pois veem que o que fazem é muito pouco diante do que Deus fez por nós.
Vestir-se com modéstia, para quem é cristão, é também uma das formas de
dar testemunho, para si e para os outros. Assim como o uso da batina
serve para ajudar o padre a sempre se lembrar que é padre, a roupa do
leigo também deve ajudá-lo identificar-se enquanto cristão. É sabido que
o exterior influencia no interior: o que costumamos fazer, uma hora vai
entrando no coração.
Houve uma mudança e tanto nas últimas décadas na forma de vestir. Na
própria aparição de Nossa Senhora de Fátima aos pastorinhos, na década
de 60, ela profetizava: "Haverá modas que desagradarão muito o coração
do meu filho". Os hábitos mudam, é algo natural, mas não somos obrigados
a acompanhar quando estes ferem a moral já estabelecida. "Conforme o
costume do local, dizia São Tomas de Aquino, não se deve usar
roupas que levem ao prazer sensual".
Não podemos diminuir nosso preço, por carência ou para chamar atenção,
como se valêssemos apenas a nossa beleza exterior. Uma frase muito
bonita do Clive Lewis (autor de Crônicas de Nárnia), diz “o coração de
uma mulher deve estar tão bem escondido em Deus, que um homem para
achá-lo, precisa buscar a Deus primeiro". Tenhamos a humildade de nos
esconder em Deus, que Ele mesmo deixará transparecer aos outros o que
temos de belo.
6 de fev. de 2017
Aulas de flauta-doce
A flauta é um instrumento que embeleza qualquer música que tem o
objetivo de elevar a alma. As celebrações ficam mais solenes quando ela é
bem tocada. Por isso coloco aqui alguns links de umas vídeo-aulas de
flauta doce com as quais aprendi a tocar, na página do youtube do
professor Luiz Araújo. Consegui tocar nas celebrações após uns quatro
meses de prática, mas como já tinha experiência com canto e instrumentos
de corda, tive um pouco mais de facilidade. Vale a pena aprender!
Aula 1
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Aula 5
Aula 6
Aula 7
Aula 8
Aula 9
Aula 10 (rítmica)
Aula 11 (percepção auditiva)
Aula 12
Aula 13
Aula 14
Aula 15
Aula 16
Boa sorte!
Aula 1
Aula 2
Aula 3
Aula 4
Aula 5
Aula 6
Aula 7
Aula 8
Aula 9
Aula 10 (rítmica)
Aula 11 (percepção auditiva)
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Aula 13
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Aula 15
Aula 16
Boa sorte!
3 de fev. de 2017
Excelente livro para pais e educadores católicos
Independente de você estar interessado em adotar a prática do homeschooling ou não, o livro "Homeschooling Católico - Um guia para os pais"
é uma excelente ferramenta para pais católicos que desejam de verdade
que seus filhos cresçam como católicos praticantes e não se percam, e
fornece excelentes orientações sobre a educação e a disciplina dos
filhos.
Foi lançado pelo Blog Encontrando Alegria, da Camila Abadie, traduzido do livro da autora Mary Kay Clark. O mesmo está disponível em e-book para compra por R$20,00 no site hscatolico.com e agora impresso pela Editora Concreta por R$69,00. Ainda que ele tenha sido escrito na realidade dos Estados Unidos, os orientações aí presentes encaixam-se à nossa realidade, uma vez que, também em nosso país, os pais têm tido dificuldade para passar a fé aos filhos de maneira que eles permaneçam com ela até a vida adulta.
Após ler este livro, já tive várias ideias para colocar muitas de suas orientações em prática, e tenho certeza de que colherei muitos frutos. Ainda que não adotemos a prática homeschooling, tenho plena certeza da importância que nós pais temos para ajudar nossos filhos a serem santos; para nós cristãos, o cuidado com suas almas deve ser muito mais importante que o conhecimento que eles devem adquirir, para que possamos responder como Jesus, "eu não perdi nenhum daqueles que me confiastes". Espero que todos que leiam também possam colher muitos frutos!
- Chamas do lar Católico - lucianalachance.wordpress.com
- Encontrando alegria - www.encontrandoalegria.com
(estrangeiros)
- Shower of Roses - showerofroses.blogspot.com
- Blair Blessings - blairandsteven.blogspot.com
e vários outros.
Por fim, algumas citações do livro:
Foi lançado pelo Blog Encontrando Alegria, da Camila Abadie, traduzido do livro da autora Mary Kay Clark. O mesmo está disponível em e-book para compra por R$20,00 no site hscatolico.com e agora impresso pela Editora Concreta por R$69,00. Ainda que ele tenha sido escrito na realidade dos Estados Unidos, os orientações aí presentes encaixam-se à nossa realidade, uma vez que, também em nosso país, os pais têm tido dificuldade para passar a fé aos filhos de maneira que eles permaneçam com ela até a vida adulta.
O homeschooling, que é ensinar os filhos em casa e não na escola, é
uma prática ainda pouco conhecida e pouco divulgada no Brasil. Embora
não seja exatamente proibida, ainda é mal vista pela maioria das pessoas
e autoridades por motivos variados, seja porque acredita-se que os pais
não tem tempo ou capacidade, ou porque é injusto privar as crianças de
convívio social com outras crianças. Este livro desmistifica todas estas
crenças, e mostra que não só é possível ensinar seus filhos em casa,
como há milhares de famílias (principalmente nos Estados Unidos) que
adotaram isso como um estilo de vida, inclusive existem escolas de alto
nível que oferecem materiais, avaliações e suporte especificamente para
homescholing.
Mais que o simples homeschooling, o homeschooling católico permite às famílias viver profundamente o ano litúrgico e as riquezas sacramentais que a Igreja oferece, de maneira a ter certeza de que os filhos vão compreender a fé que vivem e amá-la. O interessante de ler este livro é que você não aprende apenas sobre homeschooling, pois a autora se embasa em diversos documentos como várias encíclicas que eu ainda não conhecia, e também dá diversas dicas baseadas na experiência própria enquanto mãe homeschooler de família numerosa e diretora de uma escola de homeschooling, dicas bem explícitas sobre a educação física, social, cultural, moral e religiosa dos filhos. Tudo se baseia no chamamento da família a ser uma igreja doméstica.
Os motivos que levam as famílias a adotarem o homeschooling são, entre outros, o desejo de viver sua fé em família de maneira mais profunda, e o fato de que a maioria das escolas serem, infelizmente, um palco para aplicação de várias ideologias mundanas, e que as crianças e adolescentes são altamente influenciáveis pelos colegas; por mais instruídos pelos pais que sejam, é difícil se manterem totalmente fieis sem que sejam excluídos ou ridicularizados pelos outros, e então eles acabam cedendo em várias coisas e, assim, pecando. "A família, mesmo que ensine ideias católicas tradicionais, não pode competir com as sete horas diárias e cinco dias por semana durante os quais as crianças católicas frequentam o campo do inimigo da Igreja Católica", diz a autora, em uma realidade não muito diferente da nossa, nos Estados Unidos, onde existe muita competitividade nas escolas e vários casos de bulling cruel.
No itinerário em que vivemos, o caminho neocatecumenal, existem as famílias em missão, geralmente numerosas, que fazem um belíssimo trabalho de evangelização em cidades do mundo inteiro onde a fé católica já tem se perdido. Os filhos são geralmente colocados nas escolas locais para que possam evangelizar pelo exemplo e o amor presentes em suas famílias. Pelos testemunhos que nos contam, eles têm conseguido converter muitas pessoas, principalmente vizinhos. Certamente essas crianças e adolescentes têm dificuldade para cumprir este papel nas escolas; alguns realmente não conseguem. Mas ainda que eles queiram se perder, lá na frente vão lembrar das coisas que receberam dos pais em todos os momentos de oração e passagem da fé.
Mais que o simples homeschooling, o homeschooling católico permite às famílias viver profundamente o ano litúrgico e as riquezas sacramentais que a Igreja oferece, de maneira a ter certeza de que os filhos vão compreender a fé que vivem e amá-la. O interessante de ler este livro é que você não aprende apenas sobre homeschooling, pois a autora se embasa em diversos documentos como várias encíclicas que eu ainda não conhecia, e também dá diversas dicas baseadas na experiência própria enquanto mãe homeschooler de família numerosa e diretora de uma escola de homeschooling, dicas bem explícitas sobre a educação física, social, cultural, moral e religiosa dos filhos. Tudo se baseia no chamamento da família a ser uma igreja doméstica.
Os motivos que levam as famílias a adotarem o homeschooling são, entre outros, o desejo de viver sua fé em família de maneira mais profunda, e o fato de que a maioria das escolas serem, infelizmente, um palco para aplicação de várias ideologias mundanas, e que as crianças e adolescentes são altamente influenciáveis pelos colegas; por mais instruídos pelos pais que sejam, é difícil se manterem totalmente fieis sem que sejam excluídos ou ridicularizados pelos outros, e então eles acabam cedendo em várias coisas e, assim, pecando. "A família, mesmo que ensine ideias católicas tradicionais, não pode competir com as sete horas diárias e cinco dias por semana durante os quais as crianças católicas frequentam o campo do inimigo da Igreja Católica", diz a autora, em uma realidade não muito diferente da nossa, nos Estados Unidos, onde existe muita competitividade nas escolas e vários casos de bulling cruel.
No itinerário em que vivemos, o caminho neocatecumenal, existem as famílias em missão, geralmente numerosas, que fazem um belíssimo trabalho de evangelização em cidades do mundo inteiro onde a fé católica já tem se perdido. Os filhos são geralmente colocados nas escolas locais para que possam evangelizar pelo exemplo e o amor presentes em suas famílias. Pelos testemunhos que nos contam, eles têm conseguido converter muitas pessoas, principalmente vizinhos. Certamente essas crianças e adolescentes têm dificuldade para cumprir este papel nas escolas; alguns realmente não conseguem. Mas ainda que eles queiram se perder, lá na frente vão lembrar das coisas que receberam dos pais em todos os momentos de oração e passagem da fé.
Após ler este livro, já tive várias ideias para colocar muitas de suas orientações em prática, e tenho certeza de que colherei muitos frutos. Ainda que não adotemos a prática homeschooling, tenho plena certeza da importância que nós pais temos para ajudar nossos filhos a serem santos; para nós cristãos, o cuidado com suas almas deve ser muito mais importante que o conhecimento que eles devem adquirir, para que possamos responder como Jesus, "eu não perdi nenhum daqueles que me confiastes". Espero que todos que leiam também possam colher muitos frutos!
Deixo aqui alguns links de blogs e sites de famílias que fazem o
homeschooling e fornecem subsídios para catequese dos filhos:
- Domestica Ecclesia - domesticaecclesia.blogspot.com.br- Chamas do lar Católico - lucianalachance.wordpress.com
- Encontrando alegria - www.encontrandoalegria.com
(estrangeiros)
- Shower of Roses - showerofroses.blogspot.com
- Blair Blessings - blairandsteven.blogspot.com
e vários outros.
Por fim, algumas citações do livro:
"Pense em tudo o que você fizer como uma possível oportunidade de ensinar algo aos seus filhos."
"Nós
temos essa ideia moderna de que as crianças devem estar ocupadas o
tempo todo. Antes do advento dessa obsessão, havia algo que as crianças
faziam sozinhas e sem precisar ser forçadas pelos adultos. Chamava-se
brincar."
"As
crianças conseguem comportar-se bem. Não devemos jamais ver o mau
comportamento de nossos filhos na igreja, em um restaurante ou no
shopping e dizer 'são só crianças'".
"Antes
que possamos contar com a obediência de nossos filhos em relação a
tarefas escolares, precisamos ensiná-los a obedecer primeiramente às
regras de Deus e, em segundo lugar, às nossas regras enquanto
representantes de Deus nesse mundo."
"Para
nós, católicos, o treino da vontade para fazer o bem é mais importante
do que o treino da mente para saber. É inútil à mente saber, se a
vontade escolhe agir malignamente."
"Não
aceite o desrespeito como um 'sinal de que a criança está crescendo'.
Não aceite cortes de cabelo bizarros e roupas estranhas ou imodestas
como normais. Esses são sinais externos que evidenciam uma aceitação
interna dos valores mundanos."
2 de fev. de 2017
Livro infantil - história de São José de Anchieta
Como um fruto do desejo de evangelizar e passar a fé católica aos
pequenos, nasceu este primeiro livro, escrito e ilustrado por mim. Uma
das oportunidades de evangelizar nossos filhos é através das histórias
dos santos. Por isso iniciei uma série de livros que contam a história
de santos brasileiros. Portanto,
disponibilizo o primeiro livro, sobre São José de
Anchieta, na versão digital no link abaixo. Não sei quando vou poder dar continuidade à
série e me aperfeiçoar, mas vai depender da aceitação do mesmo e também de me aperfeiçoar nas técnicas de desenho digital, por isso, quem baixar, peço por favor que comente a opinião.
Baixe o livro colorido gratuito aqui
Fiz também uma versão imprimível com todas as figuras para colorir e com várias atividades, para o qual peço a contribuição de R$7,00, e enviarei a você por email, tenho certeza que será de grande proveito para seus filhos.
Receba o livro de atividades (12 páginas) pelo link:
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Desejo profundamente que seus filhos também possam desfrutar do crescimento espiritual que conhecer as histórias dos santos católicos podem lhes proporcionar. Recordamos que no Brasil temos poucos livros desse estilo, mas em breve vou compartilhar alguns que já adquiri para meu filho e que encontrei na internet. Deus os abençoe, Amanda Lima.
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