19 de mar. de 2019

Bingo dos Santos

Compartilho com vocês o arquivo do Bingo que traduzi e adaptei do blog Shower of Roses. Este Bingo consiste em um excelente instrumento pedagógico que tem por objetivo fazer com que as crianças/ adolescentes se familiarizem com alguns santos da nossa Igreja e se interessem por aprender suas histórias, bem como tê-las como exemplo em sua caminhada cristã. 


No arquivo fiz 16 cartelas. Meu filho de 3 anos gosta muito, então é um jogo que pode ser jogado em família, entre amigos ou usado na catequese. O vencedor pode ganhar um prêmio e ficar encarregado de pesquisar sobre a história de algum santo de sua cartela. Bom jogo!

uma das cartelas


8 de mar. de 2019

O Diário de Anne Frank


Foto 1 - O diário de Anne Frank O best-seller O Diário de Anne Frank é um livro que nasceu num dos períodos mais tristes da humanidade, escrito sob as emoções e transformações de uma adolescente judia ao longo de três anos, enquanto ela e sua família se escondiam dos nazistas. Anne Frank era uma menina muito extrovertida, que tinha muitos amigos, mas que aos poucos viu a liberdade do seu povo sendo cerceada pelos nazistas: foram negando direitos aos judeus, o direito de andar de ônibus, de andar de bicicleta, de andar sem uma estrela no peito. Apesar de sua tristeza por toda a situação, ela nunca deixou de transmitir alegria às pessoas ao seu redor. E mesmo estando no esconderijo sem poder sequer abrir as janelas, procurou atentar a cada detalhe do quotidiano e do convívio com as oito pessoas que estavam lá, na esperança de em breve sair e voltar a uma vida normal. Não é bom contar o final das histórias, mas dessa infelizmente nós sabemos, é que os nazistas os encontraram. Mas através do diário de Anne, o que se passou naquele esconderijo se eternizou, bem como seus sonhos, e os sonhos e quotidianos dos judeus, os quais por pouco não foram eliminados da terra.

Falando um pouco sobre minha experiência ao ler este livro, me identifiquei bastante com ele pois desde que eu tinha uns dez anos, gostava de escrever em diários, embora não com tanta frequência, mas parei a uns três anos por achar que não seja algo compatível com a vida adulta. Mas agora lembrei-me de como aquilo é libertador, pois nos ajuda a organizar os pensamentos e a colocar para fora palavras que certamente não teriam um bom interlocutor mas que precisam ser externadas. Um outro aspecto que também me chamou atenção foi o fato de que a mente de meninas dessa idade, 13 a 15 anos, é bem parecida em qualquer lugar do tempo ou do espaço, seja ela de qualquer personalidade. Digo isso porque ela aparentemente era bem diferente de mim, era extrovertida e vivia numa cultura totalmente diferente, porém lendo alguns textos meus dessa fase, vi que as preocupações, os pensamentos e até algumas futilidades são equivalentes. Cheguei também à conclusão de que todas as pessoas tem um mundo dentro de si, pelo simples fato de que não param de pensar e interagir com o exterior, ainda que as condições externas sejam escassas, como estava sendo a situação da Anne no esconderijo. Se todas as pessoas escrevessem diários, teríamos bilhões de livros incríveis, porém apenas alguns conseguem externar seu mundo interior de forma brilhante!