
Falando um pouco sobre minha experiência ao ler este livro, me identifiquei bastante com ele pois desde que eu tinha uns dez anos, gostava de escrever em diários, embora não com tanta frequência, mas parei a uns três anos por achar que não seja algo compatível com a vida adulta. Mas agora lembrei-me de como aquilo é libertador, pois nos ajuda a organizar os pensamentos e a colocar para fora palavras que certamente não teriam um bom interlocutor mas que precisam ser externadas. Um outro aspecto que também me chamou atenção foi o fato de que a mente de meninas dessa idade, 13 a 15 anos, é bem parecida em qualquer lugar do tempo ou do espaço, seja ela de qualquer personalidade. Digo isso porque ela aparentemente era bem diferente de mim, era extrovertida e vivia numa cultura totalmente diferente, porém lendo alguns textos meus dessa fase, vi que as preocupações, os pensamentos e até algumas futilidades são equivalentes. Cheguei também à conclusão de que todas as pessoas tem um mundo dentro de si, pelo simples fato de que não param de pensar e interagir com o exterior, ainda que as condições externas sejam escassas, como estava sendo a situação da Anne no esconderijo. Se todas as pessoas escrevessem diários, teríamos bilhões de livros incríveis, porém apenas alguns conseguem externar seu mundo interior de forma brilhante!
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